domingo, 14 de junho de 2015

Início da aulas - 7 de outubro

No tempo em que existiam as férias grandes a gente chegava a outubro cheios de desejos de escola. Eram três meses em que tudo se fazia, desde tomar banho nos tanques dos quintais, de ler, de trabalhar, a uma primeira experiência sexual. Se por acaso, em setembro, já não coubéssemos em casa, éramos enviados para casa da avó para aprendermos o que era o campo e brincarmos com os primos da aldeia ou, noutro sentido, íamos para casa dos primos da cidade para sabermos o que eram semáforos e brincarmos com as primas asseadas.

Hoje em dia o desejo do primeiro dia de aulas nem chega a ser sentido. Os jovens nem chegam a descansar do cheiro a escola. As férias do verão estão reduzidas ao tempo mínimo para as escolas poderem fechar e abrir o ano letivo.
Há escola a mais e família a menos nos tempos das nossas crianças e jovens?! Nem todos pensam assim, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, perdão, Jorge Ascensão, defendeu que as aulas deveriam ser interrompidas apenas durante um mês por ano

Respeite ao menos o Natal senhor Jorge!

5 comentários:

  1. Aposto que o Ascensão
    aposta na Municipalização
    é contra a redução do horário
    de trabalho
    E vota no partido do Crato

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  2. Desculpa mas neste período de ano lectivo

    festejo os santos populares
    à mesa das sardinhas

    Abraço

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  3. Pois eu acho que só devia haver 1 mês de aulas por ano.

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  4. (De)formação contínua...

    "de pequenino se torce o pepino..."
    (sem primas asseadas...)

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  5. vindo de uma associação de pais ainda tem maior gravidade, até parecem mais uma extensão do Crato...
    os miúdos têm que respirar e esta gente só pensa onde encafuar os filhos.

    abraço, King

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