Parlamento entretém-se a brincar com a avaliação dos professores.
Há quem pense que o romantismo do poeta o deve pôr acima de qualquer suspeita. Das duas uma, ou o homem é tão puro que ainda não percebeu que o partido que ajudou a fundar já não existe ou então o político é tão igual aos outros que mudou de opinião com os jantares de Natal.
Porque é que mudou o seu sentido de voto de Dezembro para Janeiro?
Já sei, é sempre a mesma porca, é a política! Talvez, desta vez, perigasse o seu lugar e o do seu grupo nas listas que aí vêm, talvez tivesse de ser efectivamente suspensa a avaliação dos professores, o que deixaria o Seu Partido a perder! Da primeira vez não, era apenas uma recomendação sem consequências práticas, estava tudo calculado e tudo não passaria duma questão de propagandear a mentirosa pluralidade do PS ou de, pelo menos, o grupo marcar terreno. Mas, agora, a coisa podia ter realmente efeitos e vêm aí uma série de eleições que exigem que, acima de todas as causas, esteja a unidade do partido que tem lugar para todas as famílias.
Das duas uma, ou a suspensão da avaliação dos professores era necessária e importante a ponto de desafiar a disciplina de voto, como o foi em Dezembro, ou então não o é e, por isso, não é motivo para ceder à agenda parlamentar da oposição.
Há quem pense que o romantismo do poeta o deve pôr acima de qualquer suspeita.
Há quem pense que o romantismo do poeta o deve pôr acima de qualquer suspeita. Das duas uma, ou o homem é tão puro que ainda não percebeu que o partido que ajudou a fundar já não existe ou então o político é tão igual aos outros que mudou de opinião com os jantares de Natal.
Porque é que mudou o seu sentido de voto de Dezembro para Janeiro?
Já sei, é sempre a mesma porca, é a política! Talvez, desta vez, perigasse o seu lugar e o do seu grupo nas listas que aí vêm, talvez tivesse de ser efectivamente suspensa a avaliação dos professores, o que deixaria o Seu Partido a perder! Da primeira vez não, era apenas uma recomendação sem consequências práticas, estava tudo calculado e tudo não passaria duma questão de propagandear a mentirosa pluralidade do PS ou de, pelo menos, o grupo marcar terreno. Mas, agora, a coisa podia ter realmente efeitos e vêm aí uma série de eleições que exigem que, acima de todas as causas, esteja a unidade do partido que tem lugar para todas as famílias.
Das duas uma, ou a suspensão da avaliação dos professores era necessária e importante a ponto de desafiar a disciplina de voto, como o foi em Dezembro, ou então não o é e, por isso, não é motivo para ceder à agenda parlamentar da oposição.
Há quem pense que o romantismo do poeta o deve pôr acima de qualquer suspeita.
Do Cartel
9 comentários:
Não acredito no senhor Alegre...
A culpa desta "derrota" é do PSD, tivesse feito bem o trabalho na primeira vez e tudo estaria diferente.
Antes do 25 de Abril, quando alguma mulher da chamada vida fácil ia presa, era costume ouvir:
- Oh Rosa, porque vais presa?
- É pela pulítica!
Alegre é uma grande puta....
Pata-Negra,
Vá-se lá entender o poeta!
Quanto ao romantismo cada vez tenho mais dúvidas.
Um abraço
O ego do Poeta Alegre é incomensurável! Porque fugiu da tropa, foi voz numa rádio anti-regime em Argel, esteve na origem do PS, escreveu a “Trova do Vento Que Passa”, tem uma voz «profunda», tem barbas e teve um milhão e tal de votos nas últimas presidenciais. Pensa ser, por isso, o Salvador da Pátria embora se não conheça dele uma só ideia estruturada. Diz representar a esquerda do PS, ponto final. Esperar que aja com coerência é esperar demais! Manuel Alegre é um profissional da política, isto é, um político profissional. Quando sabe que não põe em causa as intenções do partido, não respeita a disciplina de voto e, assim, é notícia de primeira página. Mais uma polidela no tal imenso ego, resultados nenhuns. É a Política, senhores!!!
Alberto Cardoso
Este porco hesita entre uma gamela vazia e outra cheia? Oink, Oink...
O poeta alegre serve para dar a ideia de que no ps existe diversidade de opiniões.Convém ao senhor sócrates, e incomoda-o tanto como uma pulga num S. Bernardo. Mas é a política que lhe enche a gamela.Na hora do «vamos ver» lá está ele debaixo da asa do partido.
É pena que o poeta que admiramos não seja um HOMEM digno da nossa admiração
Pata Negra
Manuel Alegre é, no meu entender, um grande poeta e uma voz que se fez ouvir antes da revolução. Porém isso não significa que não seja vaidoso e que a sua coluna vertebral esteja sempre erecta. Se queres que te diga já me enjoam as declarações de voto e os contra-votos desse senhor que ataca o partido onde continua a militar, e a receber o ordenado de deputado eleito nas listas desse mesmo partido.
Pata Negra, ou se é ou não se é. O double-face nunca fez o meu género nem mesmo na roupa.
Abraço entristecido.
Estou inteiramente de acordo com o Sr. Alberto Cardoso. Estou cansada de profissionais da política.
Lili, por favor suprima o Sr. É que faz-me sentir ainda mais velho do que na realidade sou.
Alberto Cardoso
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