sábado, 6 de abril de 2019

Manifesto das coisas


do baú

 A Humanidade, os povos, as sociedades, de vez em quando dão uns tombos, mudam as agulhas das vias e a vida, a História, como que recuam para tomar balanço. Estamos em tempos de voltar atrás mas poucos querem  ver definido o rumo revolucionário do curso do progresso.

Faz parte da essência das coisas da vida em sociedade, os povos fazerem destas coisas: mudar a vida dos centros das cidades para os centros comerciais; dar três caminhos aos filhos: ou doutor ou programador ou cristiano; escolher para governo os mais espertos em comunicação; trocar a música dos artistas pelo catapum electrónico; ver novelas brasileiras e filmes americanos e deixar de ler; jogar consola e não saber o que é um pião – mas tudo bem, todo o mundo é composto de mudança, as coisas retomarão o reequilíbrio!

As coisas mudam também um pouco através de movimentos cívicos, de palavras ou mensagens de homens de palco ou de tribuna, de revoluções românticas ou armadas! Mas a história tem-nos dito que, apesar de nada ficar como antes, tudo acaba por ser sol de pouca dura. Por outro lado, está vazio, um certo espaço, deixado pela religião e outras utopias.

Estes tempos de cultura da crise, do culto financeiro, do não há alternativa ao capitalismo, poderiam servir para retomarmos o equilibro, para incentivar novos processos revolucionários mas parece que perdemos a consciência da necessidade duma vontade coletiva que dê justiça ao nosso destino comum.

O Homem inventou a roda e a religião, inventou a máquina a vapor e a cidadania, inventou o transístor e a democracia mas inventou também a web e a escola.

A web é aqui, na escola está a solução. Os professores, por condição, têm a faca e o queijo na mão. Espera-se que sejam os professores uma das classes mais bem informadas e com maior consciência do que se passa à sua volta, espera-se que sejam os professores aqueles que mais devem questionar os decisores e, ao mesmo tempo, aqueles que melhor podem ensinar os mais novos a pensar. Num tempo em que deliberadamente são acossados na sua dignidade pela face mais vil dos poderosos, espera-se que reajam: a revolução está nas suas mãos. O seu dever, não é servir o poder, é servir um futuro comum mais justo e mais fraterno. Estamos a viver uma oportunidade única – há crises que vêm por bem!

3 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Teu
Manifesto
está certo

mas tem uma grave omissão
aos avós, lhes compete
a omitida missão

tenho esperança nos netos, pá

Sérgio Ribeiro disse...

Muito bem!

URGENT disse...

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