LIBERDADE
- Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre nosso que sabia,
A pedir-te, humildemente,
O pão de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.
- Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.
Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
- Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.
5 comentários:
Confesso que não aprecio muito poesia. Mas tu dás-me cada "ensaboadela", lá me vais convencendo!
Se o meu amigo Urbano soubesse...
1 Abraço!
...do Pita é que não há notícias!?!
A Liberdade, é verdadeiro pão para a boca de um Homem digno.
Tem aí um verdadeiro tesouso. Obrigada por o partilhar.
Saudações
Maria
O Rei dos Leitões nao perde um dia que não nos visite :-)
Não tenho dado novas mas espio o "Rei" todos os dias. Aplausos pela iniciativa de nos facultares pedacinhos da Obra de Miguel Torga.
Um abraço.
Zé
watcdog
nunca se confessa que não se aprecia poesia, música, sexo ou a Primavera. Diz-se que não se gosta de certa poesia, certa música, certo sexo, certas primaveras...
desculpe-me o abuso do aconselhamento!
um abraço
maria
irei partilhando sempre que a ocasião faça o momento, isto é quando calhar!
bjs
arrebenta
por aqui a porta também está sempre aberta, em certos dias pode é só haver pão duro ou sopa...
abraço
zé
já estava a ficar preocupado com a tua ausência - nós por cá, vamos indo graças a Deus!
um abraço
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