Francamente, às vezes já nem sei o que hei-de fazer com a porcaria deste blog.
Desistir está fora de causa; postar de mês a mês é desistir; ter pachorra, assunto ou imaginação para publicar regularmente é-me pesado; falar do que os outros já falam é redundante; fazer um diário, não estou para aí virado!... A crise? Puta que a pariu!...
Às vezes vou no facilitismo de substituir a “linkagem” pela transcrição; o “copy” do mail e o Youtube também têm sido solução; de vez em quando vou até à gaveta dos versos de adolescente, de vez em quando faço a batota de “repostar” posts do passado.
As histórias do passado, rebuscadas da realidade por défice criativo e às quais acrescento duas ou três mentiras para dar graça e proteger as personagens, dão-me pica mas não valem os três quartos de hora que, por regra, me tiram à leitura de tanta coisa boa que por aqui se escreve nos meus vizinhos da blogosfera.
Tenho para vos contar a história dum amigo que tive e conheci louco e lúcido, que perdi já doido varrido e que acabou por desaparecer do mapa das minhas andanças.
Tinha escrito livros de folhas dactilografadas que nunca saíram do quarto dele. Já lá vão trinta anos e, hoje, encontrei três folhas que guardo, religiosamente, entre as minhas.
Vou começar ao contrário, primeiro revelo a prosa, e daqui a uns dias, se a carruagem andar, contarei a história do Nuno de Albuquerque.
“Ninguém sabe onde fica a floresta maravilhosa.
Toda a gente se acomoda na cidade. Perdi-me. Não. Enganei-me. Não. Trocei. Não. Fui ingénuo e sonhador. Sim.
Eles não sabem quem exila o véu, quem ironicamente lhes estende a mão, calunia pela calada da noite, prega cilada aos mais incautos e chicoteiam os cavalos para o inferno das luzes da cidade morta e despida pela mão gélida do frio em Agosto. A visão atroz de um rapaz perdido na cidade, aos soluços, sonhando e fabricando o seu mundo de auto-defesa contra a realidade bruta do quotidiano miserável da cidade dominando o campo ideologicamente – não conseguindo, apesar de tudo, impor os seus falsos guarda-chuvas. Ninguém sabe nem procurará saber qual a encruzilhada desse rapaz que teve a pequeníssima coragem de prolongar o sonho, sonho tal como ele, cheio de histórias e fluidos estranhos perdidos nas bátegas de água em Janeiro, lavando a cidade, entrando a ferros nos casacos do quotidiano duma tarde chuvosa.
As pedras da pseudo-cultura burguesa raquítica, mesquinha, sustentada sobre a ignorância do Povo desfraudando a sua bandeira do artificialismo, mandaram as hostes aos mais belos hinos contra os inocentes perdidos na imensidão dos seus sonhos belos e grandiosos. Os hinos foram apedrejados; Fora com os hinos! Fora com os hinos!..., e os inocentes continuaram perdidos nos seus sonhos belos e grandiosos. Gritemos todos: Não à pseudo-cultura burguesa.
Ah! O jardim da cidade é patético e triste, encerra as perseguições previamente montadas pelos “Senhores”. Que histórias engraçadas se passam nos jardins das cidades. Eu conheço uma cidade não muito bem. Cidade – palavra bêbada. E as sozinhas pessoas e a solidão dos sozinhos perdidos esperando por quem queira dar as mãos e fazer o resto… amar… e depois talvez as palavras sejam ditas na boca espitirual dum rapaz. Eu. Eu.
Eu, perdido nas montanhas verdes e brancas de uma terra distante.”
Nuno, se ainda andas por aí e souberes que mandei as tuas palavras para o ciberespaço, pelo que conheço de ti, vais certamente processar-me. A pena valerá o reencontro e, quem sabe então se descubra que, também eu, finalmente, já estarei completamente louco, Nuno!...
Desistir está fora de causa; postar de mês a mês é desistir; ter pachorra, assunto ou imaginação para publicar regularmente é-me pesado; falar do que os outros já falam é redundante; fazer um diário, não estou para aí virado!... A crise? Puta que a pariu!...
Às vezes vou no facilitismo de substituir a “linkagem” pela transcrição; o “copy” do mail e o Youtube também têm sido solução; de vez em quando vou até à gaveta dos versos de adolescente, de vez em quando faço a batota de “repostar” posts do passado.
As histórias do passado, rebuscadas da realidade por défice criativo e às quais acrescento duas ou três mentiras para dar graça e proteger as personagens, dão-me pica mas não valem os três quartos de hora que, por regra, me tiram à leitura de tanta coisa boa que por aqui se escreve nos meus vizinhos da blogosfera.
Tenho para vos contar a história dum amigo que tive e conheci louco e lúcido, que perdi já doido varrido e que acabou por desaparecer do mapa das minhas andanças.
Tinha escrito livros de folhas dactilografadas que nunca saíram do quarto dele. Já lá vão trinta anos e, hoje, encontrei três folhas que guardo, religiosamente, entre as minhas.
Vou começar ao contrário, primeiro revelo a prosa, e daqui a uns dias, se a carruagem andar, contarei a história do Nuno de Albuquerque.
“Ninguém sabe onde fica a floresta maravilhosa.
Toda a gente se acomoda na cidade. Perdi-me. Não. Enganei-me. Não. Trocei. Não. Fui ingénuo e sonhador. Sim.
Eles não sabem quem exila o véu, quem ironicamente lhes estende a mão, calunia pela calada da noite, prega cilada aos mais incautos e chicoteiam os cavalos para o inferno das luzes da cidade morta e despida pela mão gélida do frio em Agosto. A visão atroz de um rapaz perdido na cidade, aos soluços, sonhando e fabricando o seu mundo de auto-defesa contra a realidade bruta do quotidiano miserável da cidade dominando o campo ideologicamente – não conseguindo, apesar de tudo, impor os seus falsos guarda-chuvas. Ninguém sabe nem procurará saber qual a encruzilhada desse rapaz que teve a pequeníssima coragem de prolongar o sonho, sonho tal como ele, cheio de histórias e fluidos estranhos perdidos nas bátegas de água em Janeiro, lavando a cidade, entrando a ferros nos casacos do quotidiano duma tarde chuvosa.
As pedras da pseudo-cultura burguesa raquítica, mesquinha, sustentada sobre a ignorância do Povo desfraudando a sua bandeira do artificialismo, mandaram as hostes aos mais belos hinos contra os inocentes perdidos na imensidão dos seus sonhos belos e grandiosos. Os hinos foram apedrejados; Fora com os hinos! Fora com os hinos!..., e os inocentes continuaram perdidos nos seus sonhos belos e grandiosos. Gritemos todos: Não à pseudo-cultura burguesa.
Ah! O jardim da cidade é patético e triste, encerra as perseguições previamente montadas pelos “Senhores”. Que histórias engraçadas se passam nos jardins das cidades. Eu conheço uma cidade não muito bem. Cidade – palavra bêbada. E as sozinhas pessoas e a solidão dos sozinhos perdidos esperando por quem queira dar as mãos e fazer o resto… amar… e depois talvez as palavras sejam ditas na boca espitirual dum rapaz. Eu. Eu.
Eu, perdido nas montanhas verdes e brancas de uma terra distante.”
Nuno, se ainda andas por aí e souberes que mandei as tuas palavras para o ciberespaço, pelo que conheço de ti, vais certamente processar-me. A pena valerá o reencontro e, quem sabe então se descubra que, também eu, finalmente, já estarei completamente louco, Nuno!...
24 comentários:
Pata Negra
Entendo que sim, que às vezes possamos estar loucos. É preciso ter uma resistência enorme para aturar tanta loucura e não ficar apanhado. Eu gosto das pessoas loucas, daquelas que não se formatam e que, como o teu amigo Nuno, olham à sua volta e vêem o absurdo do que abarcam. Dessa loucura eu gosto mas não desta loucura medíocre que sufoca. Percebo que fiques sem inspiração para o blog eu também não a tenho a maior parte das vezes. Mas é preciso "avisar toda a gente" não porque nós sejamos mais sábios mas porque opiniões diferentes obrigam a pensar e pensar é meio caminho andado..... Não vou dizer para quê. Tu sabes.
Um abraço consolador
quantos são os pensamentos, alguns belos e grandes, que se escondem no imaginário e que por "distracção", às vezes, transpomos nas folhas...
afinal, não precisas de grande esforço para aguçar a criatividade...
abç
Fica-lhe muito bem, Majestade, a adolescência do Nuno...
É um belo texto.Daqueles a cuja qualidade já nos acostumou.
Quem num momento como aquele que estamos a viver não terá também por ambição "um lugar de mato verde e uma casinha branca com varanda para ver o sol nascer " ?
Em homenagem ao seu amigo Nuno e à "adolescência" deixei, por uma voz que já sei que gosta, postada essa música no meu blog.
Um beijinho amigo
Maria
Eh pá, esse Nuno tinha (tem) futuro. Quem sabe não anda para aí nos escaparates das livrarias sob um pseudónimo famoso. Quem sabe se não serei eu...
Saudações do Marreta.
Louco? Talvez...
Antes louco que grunho.
Abraço
Quando olhamos em volta com atenção, vemos os inocentes, a mesquinhez, os sonhadores, os que se aproveitam deles, muito sorriso forçado e muita solidãona multidão das cidades. Depois voltamos à rotina e não vemos exactamente isso, centrando-nos apenas no que nos diz respeito, como se o resto lá não estivesse.
Loucura? Que é isso? A lucidez não será a mãe da loucura?
Abraço do Zé
Se isto que li é loucura, então que se internem todos os sãos de espírito!
Um abraço.
Jorge G.
"É Lumife, espera aí, volta atrás..." deixaste tu estas palavras e não é que voltei mesmo...
Não se podem deixar os amigos muito tempo sózinhos...
Pois é voltei porque as saudades não deixavam mais estar ausente.
Um abraço
Bem postada esta escrita do teu amigo :9
abr...prof...
O seu amigo Nuno Albuquerque teve muita sorte, embora possa não a conhecer, em ter como amigo uma pessoa como você que dá valor aos seus escritos, que não os deitou fora e que ainda os exibe em nome dessa amizade.
Esse maravilhoso poeta louco, Nuno Albuquerque, é meu irmão, Leitonífero!
Nada de balanços, Camarada Leitorvm Rex, nada de crises e nada de não sei quê: é postar, caralho, é postar até Almeida!
PALAVROSSAVRVS REX
Olá,pois quem é esse Nuno Albuquerque???
Há coisas, histórias, estórias, momentos, instantes que fazem sempre muito sentido em qualquer tempo, embora saibamos que o tempo passa, por vezes com crueldade sobre as vidas das pessoas, para histórias como a sua o tempo conjuga-se sempre no presente indicativo.
Um beijinho amigo
Maria
Gostei do texto do amigo Nuno.De poeta e de louco,todos temos um pouco.Sô fiquei baralhada,com as datas dos comentârios.Quase louca,para entender ..(Serâ do sono?)
Vivam os loucos... destes!
Aoas outros, tipo gaspar... internamento e colete de forças.
Abraço
Pata
como se percebe, sem esforço, um post até pode nascer... e não são pérolas a porcos...
Asking questions are in fact good thing if you are not understanding something entirely, however this article provides fastidious understanding yet.
Here is my blog :: easy diets that work
"DONA TERESA ERA MUITO RELIGIOSA E CUMPRIA OS MANDAMENTOS DE DEUS.
Casou-se e teve 11 filhos.
Depois o marido morreu.
Passado pouco tempo, voltou a casar.
Teve mais 17 filhos.
Depois o segundo marido morre.
Duas semanas mais tarde Dona Tereza também morre.
No funeral o padre, olhando a defunta no caixão, comenta:
- Ah! Finalmente juntos!
Uma velhota que se encontrava perto perguntou:
- Desculpe padre... mas quando o senhor diz "finalmente juntos", refere-se à defunta e o seu primeiro marido, ou à defunta e o seu segundo marido?
E o padre, muito contrito:
- Refiro-me aos joelhos de Dona Tereza..."
O QUE É QUE ESTA HISTÓRIA TEM A VER COM O NUNO ALBUQUERQUE? NADA. MAS APETECEU-ME CONTÁ-LA AQUI. CADA LOUCO TEM A SUA LOUCURA. HOMESSA!
P R O G R A M A
20 ABRIL | sábado
11h00 Bênção e inauguração seguindo-se uma arruada musical
16h00 Circo dos Comediantes das Sete Partidas, com espetáculos de magia e muito ilusionismo à mistura
22h00 O Baile da Paróquia, com danças dos pauliteiros e abrilhantado pelos Galandum Galundaina
24h00 Espectáculo de Fogo “A Lenda das Rosas”
21 ABRIL | domingo
11h00 Jogo da Bola entre solteiros e mal casados
16h00 Zaragata de Garanhões, com mocas, paus e varapaus.
20h00 Danças e contradanças da mocidade
E MUITO MAIS!…
Desacatos entre alguns desordeiros com recurso a paus e varapaus e sua acalmia pela intervenção do Cívico
O teatro das marionetas coxas e das galinhas sem dentes; malabaristas e acrobatas apresentam o maravilhoso cão internacional que fala várias línguas sem abanar as orelhas
O sermão do pregador de fora sobre os benefícios da Virtude
Duelos à espada e à pistola por amor de uma senhora cega e viúva que por sinal é muito rica e de bons cabedais
A verdadeira teatralização sobre uma lenda mal encarada de olhos vesgos e tromba de cão
Arruada de bombos e actuação dos Saltimbancos e dos Bombos
Desfilede personalidades e personagens do virar do séc.XIX (Nobres, Burguesia, músicos, povo, etc.)
Comeres e beberes nas tabernas e quiosques
Arruada de bombos pelas ruas e Comemoração dos Aniversários
Duelo à espada entre um visconde e um plebeu
Actuação dos Fonte da Pipa com cantares regionais de todo o país
As notícias da insurreição nacional
Duelos de sabre e florete entre cavalheiros desavindos
Desfile de soldados pelas ruas e leituras do edital que convoca todos os moços da terra para o adro da igreja ao toque da Trindades
Convívio de Rugby “125 Anos a Ensinar Agricultura”
Danças e folguedos. Outras actividades e animações permanentes
ACESSO GRATUITO
Quando era menino e moço, eu e dois amigos, comprámos um gravador de fita (as cassetes ainda não tinham sido inventadas) e, com o microfone, gravávamos músicas das rádios de então para, nos domingos à tarde, nos juntarmos na garagem do meu pai, com as nossas amigas, também elas meninas e moças mas acompanhadas pelas respetivas mães para dançarmos. Um dos companheiros chamava-se Rui e andava a arrastar a asa a uma das meninas. Quando calhava a fita do gravador chegar à musiquinha brasileira cuja letra abaixo reproduzo , todo o pessoal ria menos o Rui e a menina que coravam e tentavam disfarçar.
Ui, Ui, Ui
Roubaram a mulher do Rui
Ele julga que fui eu
Eu juro que não fui.
Telefona para o rádio patrulha
Agarra e pega ladrão
Pegaram a mulher do Rui
Mesmo no meio do salão.
Ui, Ui, Ui
...
Mas que raio tem isto a ver com o tal Nuno Albuquerque (já repararam que o tipo tem nome de monárquico)?
Nada, digo eu. Mas apeteceu-me contar aqui esta história da minha juventude e "prontos".
Há reclamações? O Livro Amarelo está disponível nos Serviços, nos dias úteis, das 09h00 às 17h00.
Se a loucura se exprime assim, quero ser louco também.
Cumps
Vejam só a cofusão que para aí vai.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), Miguel Abreu, afirmou que só compreende “a revogação do programa de Matemática para o ensino básico e a sua substituição por outro, “nesta altura, se tiver sido detectada alguma impossibilidade legal de aplicar as metas curriculares no próximo ano lectivo”.
Aquele que o vai substituir — e que será aplicado de forma gradual já a partir do próximo ano lectivo — será colocado em consulta pública na próxima semana, adiantou o Ministério da Educação e Ciência. Miguel Abreu disse, ainda, ter tido conhecimento de que a Associação dos Professores de Matemática (APM) prometera, em Março, interpor uma providência cautelar para travar a aplicação das metas curriculares da disciplina que, no próximo ano lectivo, será obrigatória para os alunos do 1.º, 3.º, 5.º e 7.º anos. Alega a APM que as metas — em que são destacados os conhecimentos e capacidades essenciais que os alunos devem ter adquirido — contrariam o programa que está em vigor nas escolas.“Terá sido esse o problema? Não sei. Não vejo o que é que pode justificar uma medida que vai causar nas escolas uma agitação completamente desnecessária”, disse Miguel Abreu. Na sua perspectiva, “a conciliação do programa com as metas obrigava apenas a alguns ajustes”, “nada”, sublinhou, “que não pudesse ser feito pelos professores em sala de aula”.
No despacho, o MEC refere, precisamente, que “apesar de os conteúdos das Metas e do Programa não serem absolutamente coincidentes apenas em aspectos muito particulares, verificou-se pela experiência deste ano lectivo que subsistem algumas dúvidas quanto à implementação conjunta destes dois documentos”.
Num momento em que o novo programa não é ainda conhecido, a polémica mantém-se centrada nas metas. A presidente da APM, Lurdes Figueiral, e o autor do programa que actualmente é leccionado nas escolas, João Pedro da Ponte, consideram que aquelas representam um retrocesso de décadas no ensino da disciplina.
“O MEC recupera uma matemática muito abstracta e muito formalizada que não serve a escola e os alunos de hoje. Um exemplo: no primeiro ciclo retira-se a estatística para colocar a teoria dos conjuntos, que era ensinada nos anos 60 e 70, com crianças mais velhas e com maus resultados. Outro: o algoritmo da adição, ou ‘a conta em pé’, como dizem os miúdos, passa do 3º para o 1º ano, o que é perfeitamente desadequado — o aluno deve perceber o que é a adição, interiorizar a noção, antes de aprender o algoritmo”, aponta João da Ponte.
“É certo que a teoria dos conjuntos nem sequer se dava no primeiro ciclo. Mas se, forem ler o caderno de apoio às metas, os professores percebem que se está a falar de algo muito rudimentar, que as crianças já vêm aprendendo desde o jardim-de-infância”, contrapõe o presidente da SPM.
Os dois especialistas estão igualmente em desacordo em relação ao espaço de liberdade e autonomia concedido aos professores. O presidente da SPM, como a equipa do MEC, alega que o programa homologado em 2007 “é excessivamente dirigista” no que respeita às metodologias a usar pelos professores, quando, por exemplo, “indica que devem ser usados exemplos da vida quotidiana dos alunos para explicar os conceitos. “Dirigista?! O que dizer dos cadernos de apoio às metas que até indicam o que os professores devem dizer a cada momento?”, contrapõe João da Ponte.
Há outros pontos de desacordo. A direcção da APM rejeita que seja verdade que, como se lê no despacho de Nuno Crato, a implementação das metas curriculares tenha obtido “resultados muito positivos nas escolas e nas turmas” que avançaram antes de ela ser obrigatória. “Não sei por onde andam as equipas do ministro: nas escolas onde vamos as metas ou não estão a ser aplicadas ou estão a causar uma enorme confusão e estupefacção, por representarem o retrocesso ao ensino dos anos 70”, disse Elsa Barbosa, ex-presidente da APM e especialista em Educação Matemática.
E os mais de 12.000 professores que são tidos como 'dispensáveis' no próximo concurso.
Aumentaram o número de alunos por turma, diminuíram a carga horária dos alunos e aumentaram a dos professores, reduziram de dois para um professor em aulas práticas onde é preciso ter olho para os alunos não correrem riscos, disciplinas do currículo passaram a opcionais, com os Agrupamentos de Escolas os professores de uma dada disciplina saltam de escola em escola, suprimiram o Estudo Acompanhado e o Ensino Especial, e implementaram outras ‘maldades’ que, de tantas, agora me não ocorrem. ‘Maldades’ que, roubam emprego aos professores, mas que prejudicam, principalmente, os alunos do ensino público. Com o evidente benefício do ensino privado e de quem o pode pagar.
A coisa está a ficar preta, muito preta...
Hoje comi uma chinesa e gostei.
Bem, na verdade só comi um bacadinho.
O "Pato à Pequim" estava em promoção e aproveitei. Lá no restaurante têm as arcas frigoríficas quase cheias e há um chinês ainda novo que foi atropelado e está por horas. Deste vão fazer "Chop Suey". Com o bambu, as algas e o molho grosso, dá para três dias.
Depois, na tasca ali ao lado há "Ossos da Suã" para mais 1/2 dúzia de dias. A 3,00 Euros a dose, incluindo o jarro do tinto da casa. Os tempos são de crise, nada se pode desperdiçar.
Eu, aos ossos não vou. É um engano. Os chinocas rapam aquilo tão bem que quase não há carne.
Boa noite e bons sonhos.
Zé
Enviar um comentário