A primeira cassete que gravei com um álbum inteiro era o primeiro LP dos Deep Purple - Shades of Deep Purple. Veio-me daí uma especial simpatia e empatia com o grupo. Era um tempo em que as amizades, de jovens da minha laia, se aprofundavam em função dos LP's que cada um tinha em casa. Não tardei a juntar nota para comprar o "Made in Europe" e o "Made in Japan", dois albuns ao vivo dum grupo que alimentava as minhas fantasias de rapaz à procura de se identificar com sons que o alimentassem.
Somoke on the Water, tornou-se um tema popular entre os aprendizes e curiosos das seis cordas, que faziam parte da tertúlias de grupos musicais embrionários, porque era fácil de arranhar nos tons de introdução - reproduzi-lo até ao fim, com as nossas habilidades instrumentais, dava em punk-rock.?!
Child in Time, um tema em slow do mesmo grupo, porque se tocava devagarinho, confortáva-nos o talento musical para podermos dizer "tocamos Deep Purple!".
Deixo este "youtube" porque um dia disse (mais palavra, menos ideia), num ensaio do grupo musical em que militei: só seremos um grupo com sucesso no dia em que tocarmos esta música:
É engraçado o ambiente do estúdio de TV do Japan de então - velhos tempos!
10 comentários:
Conheci primeiro em versões "alteradas", gostei e quis conhecer o original, muito bom.
Uma boa escolha musical, embora eu tenha começado muito antes, mesmo a gravar em fita magnética, naquelas bobinas quase do tamanho de um LP.
Abraço do Zé
Não me comprometo.
Boa lembrança!
E sim... quem foi o canditado a "violeiro" que não arranhou a introdução de "Smoke on the water"? Ou a base da guitarra de "Whole lotta love" dos Zeppelin...
Grandes cantigonas!
eu tenho o Made in Japan... soberbo.
Pata Negra
Vais perdoar-me mas sou pouco entendida nesta matéria.
Abraço
Boa malha... Abraço
excelente sons para dedilhar e aproveitar para abanar o K7.
LP´s passados e repassados até à exaustão.
:-)
abraço
ISTO É DO "BEST"! Este álbum em cassette foi a primeira obra-prima da banda que o Marreta adquiriu. "Adquiriu" talvez não seja o termo mais correcto, o que é facto é que a dita cuja foi "desviada" de uma discoteca que existia na Rua do Carmo em Lisboa. A partir daí os Deep Purple tornaram-se a música de cabeceira para todo e qualquer fim. Ainda hoje em dia provoco AVC's à pantera negra em miniatura que tenho cá por casa - isto para não falar dos vizinhos e da mulher-, com as minhas Celestion 5 ligadas a um Nad de 100 watts a debitarem o Fireball, o Highway Star, o Pictures of Home, etc. e tal.
Já em tempos remotos os tinha visto, salvo erro em Cascais, no pavilhão do Dramático, vi depois Ian Gillan Band, e em 1999 estive no Coliseu para a reaparição dos Purple, já sem o Ritchie Blackmore (com o Steve Morse) e com o Gillan de cabelinho cortado e grande pança.
Sinceramente, eu para falar, ou melhor escrever sobre os Deep Purple, teria que escrever um romance para aí com umas 1000 páginas, tal é a ligação "emocional" que a música destes gandas malucos teve ao longo dos meus 201 anos de existência.
Saudações do Marreta.
Ainda tenho esse LP. Boa escolha!
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