Arraial Popular e Verão
Quem são os deuses a quem se dirigem os foguetes que rasgam o ceú
Quem foram os homens que rasgaram o véu da mulher-a-dias
Canção de Setembro tentando ainda o vinho velho
pelas suas histórias, pelas suas alegrias
Desgraça de viúvos desencantados
que entregam seus cabelos à desordem
Partem os filhos homens à espera do ano de regresso
Lá para o meio da vida quando os filhos a tiverem no começo
o meu piano está coberto de poeira
e cria flores
e queria esperança e graça
a Este são dores
as cores da nossa casa
No Inverno de Paris ouvir-se-ão as melodias do Verão de cá
(a todos os conterrâneos emigrantes lá)
Quem são os deuses a quem se dirigem os foguetes que rasgam o ceú
Quem foram os homens que rasgaram o véu da mulher-a-dias
Canção de Setembro tentando ainda o vinho velho
pelas suas histórias, pelas suas alegrias
Desgraça de viúvos desencantados
que entregam seus cabelos à desordem
Partem os filhos homens à espera do ano de regresso
Lá para o meio da vida quando os filhos a tiverem no começo
o meu piano está coberto de poeira
e cria flores
e queria esperança e graça
a Este são dores
as cores da nossa casa
No Inverno de Paris ouvir-se-ão as melodias do Verão de cá
(a todos os conterrâneos emigrantes lá)
8 comentários:
O ritual cumpre-se a cada ano que passa.
Abraço do Zé
Desta vez foi coisa séria...
abraço
Mudam-se os tempos, mas não as vontades. Hoje como ontem os nossos conterrâneos têm de procurar outras paragens.
Onde se viu isto? Um porco poeta! Andar de bicicleta jã sabia, agora fazer poesia (e da boa!)...
Perdão... não é porco, é leittão e majestade!
Parabéns e abraço
A vida, sem dúvida, tem destas coisas... A poesia mentalizada e metabolizada.
Será que é neste fim-de-semana, que finalmente tenho o prazer de conhecer o Pata Negra, na mesa e à conversa?
Pelos menos a alma, já se conhece.
Abraço.
Gostei desta elegia poética a Setembro Majestade.
Um beijinho amigo
Maria
Gostei desta elegia poética a Setembro Majestade.
Um beijinho amigo
Maria
desempoeirei o piano do setembro daqui com estes versos setembrinos.
abraços além-marinos!!
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