Até já estes tipos!!???
É uma história de pacientes sujeitos a várias prescrições médicas. O “paciente Fado”, em Lisboa, está sujeito a uma receita de "austeridade aditividada" com o objectivo de reduzir os seus desequilíbrios. Já, ao “paciente Tango”, com um longo historial médico, foi administrada uma dose significativa de “drogas económicas”, incluindo desvalorizações cambiais e reestruturações de dívida. A conclusão destas experiências? “Ambas são instrutivas – e desencorajantes”, escreve Martin Taylor, um ex-CEO do Barclays.
Portugal é um país onde “tudo está à venda e ninguém está a comprar”. “O pobre paciente Fado, colocado sob um regime de austeridade aditivada, está semi-comatoso”, diz o homem que liderou o banco britânico nos anos 90, continuando depois para descrever: “O Estado gasta o mínimo que pode, e tenta extrair cada vez mais dos seus cidadãos, que parecem gastar grande parte do seu tempo a tentar descobrir como evitar pagar-lhe”.
No meio desta tensão, os níveis de dívida, um dos problemas centrais a resolver, continuam “teimosamente elevados”, com “os dispendiosos médicos estrangeiros a acreditar que uma dose mais elevada do actual medicamento irá, no fim, provar que é a melhor resposta”, escreve.
Taylor olha depois para a receita alternativa, aplicada ao “paciente Tango” que, na verdade, experimentou de tudo na última década, desde depreciações cambiais a reestruturações de dívida, passando por decisões administrativas que forçam os bancos a emprestar ao "investimento produtivo".
2 comentários:
Quemmelhor do que ele conhece as músicas!?
Abraço com som
Ora aqui está um texto que, saindo das normas da casa, é asseado e fica muito bem. Não deixes é de continuar com os TEUS textos.
Quanto a este, entre o Fado e o Tanga, só mudava as vogais do primeiro ao sexo da segunda. Resultava bem!
Um abraço
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