No tempo em que existiam as férias grandes a gente chegava a outubro cheios de desejos de escola. Eram três meses em que tudo se fazia, desde tomar banho nos tanques dos quintais, de ler, de trabalhar, a uma primeira experiência sexual. Se por acaso, em setembro, já não coubéssemos em casa, éramos enviados para casa da avó para aprendermos o que era o campo e brincarmos com os primos da aldeia ou, noutro sentido, íamos para casa dos primos da cidade para sabermos o que eram semáforos e brincarmos com as primas asseadas.
Hoje em dia o desejo do primeiro dia de aulas nem chega a ser sentido. Os jovens nem chegam a descansar do cheiro a escola. As férias do verão estão reduzidas ao tempo mínimo para as escolas poderem fechar e abrir o ano letivo.
Há escola a mais e família a menos nos tempos das nossas crianças e jovens?! Nem todos pensam assim, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, perdão, Jorge Ascensão, defendeu que as aulas deveriam ser interrompidas apenas durante um mês por ano.
Respeite ao menos o Natal senhor Jorge!
5 comentários:
Aposto que o Ascensão
aposta na Municipalização
é contra a redução do horário
de trabalho
E vota no partido do Crato
Desculpa mas neste período de ano lectivo
festejo os santos populares
à mesa das sardinhas
Abraço
Pois eu acho que só devia haver 1 mês de aulas por ano.
(De)formação contínua...
"de pequenino se torce o pepino..."
(sem primas asseadas...)
vindo de uma associação de pais ainda tem maior gravidade, até parecem mais uma extensão do Crato...
os miúdos têm que respirar e esta gente só pensa onde encafuar os filhos.
abraço, King
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