domingo, 15 de outubro de 2017
Desabafo a quente e seco
A conversa incontornável do tempo a completar os "bons dias", os encontros de circunstância a aproximar vizinhanças de vidas diferentes, a salvar diálogos obrigatórios ou que apenas se desejam e, neste outono faúlhento, o fogo e o vento a pedir chuva.
Pois então que chova três dias sem parar
Que desabe o tempo
Que chova a rodos, a cântaros e a potes
Que molhe todos e não só os tolos
Que dancem a chuva, façam novenas e procissões
Águinha que Deus a dê
Que S.Pedro solte a sua incontinência
E vós, presidentes, ministros e secretários
Tirem o cavalinho da chuva
Se esta noite chover não será certamente por obra vossa.
- Ela faz cá tanta falta!
Disse-me a vizinha que sabe o que diz.
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1 comentário:
Que chovam relâmpagos
a água já canta
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