A impressão fotográfica e cinematográfica dos últimos cem anos atingiu proporções inimagináveis nas últimas décadas com as tecnologias digitais. Um número incalculável de imagens estão registadas nas memórias de computadores e supercomputadores por todo o planeta. São imagens de pessoas, de locais, de história, de arte, de ciência, de acontecimentos, de entretenimento, de eu sei lá!
Mas eis chegado o tempo em que e possível criar rostos com imagens que parecem reais, deturpar a história com imagens que parecem verdadeiras, falsificar a arte com imagens que parecem autênticas, prejudicar dados científicos com imagens que parecem fidedignas, inventar acontecimentos com imagens que parecem confirmar as notícias, viver a fantasia em jogos de realidade virtual, render parte da nossa existência a um mundo paralelo que se mexe no meio físico eletrónico.
Entretanto, está próximo o momento em que não teremos outro remédio se não voltar à realidade.
1 comentário:
Está próximo?
Então... não será tarde demais?
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