Noticiam-se avanços tecnológicos e apoios do governo, passam-se imagens de protótipos, anunciam-se lançamentos a preços só para alguns.
Pois fiquem sabendo que o primeiro carro em que viajei era eléctrico e andava em cima de carris. Mais tarde, jovem em Coimbra, deslocava-me diariamente nos chamados "troleys".
Porque é que o desenvolvimento das redes de transportes públicos das nossas cidades não apostou nestes veículos pouco poluentes? Porque é que se apresenta repetidamente, com tiques de pura propaganda, um pequeno automóvel eléctrico de díficil comercialização e não se investe nos troleys?
Refira-se, também, que as características não poluentes dos transportes eléctricos não anula os efeitos poluidores da energia eléctrica produzida a montante nas centrais termoeléctricas. E, já que estou com as mãos entre a fase e o neutro, dou a minha opinião de que a produção de energia eléctrica não poluente passa pelo recurso à microgeração (a nível doméstico). A aposta nesta solução foi propagandeada pelo governo mas, como se esperava, a dimensão dos custos é só para alguns.
9 comentários:
Com que então com as mãos entre a fase e o neutro. Alto lá! O Rei vai desta para melhor como diz o povão.
Olá Majestade.
Mais uma na "mouche"!
Há para aí muita propaganda acerca da não poluição dos carros eléctricos. Só seria verdade se TODA a energia que os faz mover fosse produzida em centrais eléctricas que não consumissem derivados de petróleo ou carvão. Como não é assim, a poluição acontece nessas centrais, algumas bem perto de cidades e vilas.
Respeitosos cumprimentos para Sua Alteza Real, Sua Realíssima Esposa e para os Infantes. Festas para o Real Rafeiro.
Alberto Cardoso
Não sejas assim, olha que eu já tive um carro eléctrico. Só tinha um problema, não fazia as curvas, ia sempre em recto. Tanto foi, tanto foi, que levou com o martelo em cima.
E tu tira lá o dedo da fase não vá cheirar aqui a queimado...
Enquanto as grandes petrolíferas dominarem em absoluto o negócio de petróleo, não existirão automóveis movidos de outra forma (excepto alguns fogachos para animar a malta).
Eu quero um eléctrico...
Pata Negra,
Essa história da energia limpa, do verde, do carbono zero e derivados é de uma grandessíssima treta.
Electricidade já temos muita na cabeça. Até dava para acender uma lâmpada!
Já me estou a imaginar a acender um candeeiro...
Abraço,
Zorze
Normalmente, a propaganda digna desse nome...é assim.
Abraço.
- Somos uma espécie de sucesso que devora o mundo a cada segundo. Isto não vai lá com o privado, com o individual. Um novo homem precisa-se uma nova consciência faz falta.
Ás vezes penso que só o "Grande Peido Mestre" poderá limpar esta ganância toda.
Que inveja! Aqui no Brasil com o trânsito horrível e caótico, uma poluição alarmante, jamais chegam mini carros, carros elétricos...
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