quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Visão de vida ou espera do milagre


2011. "Aluga-se" em janelas. "Vende-se" em varandas. Estendais com toalhas de praia. Num terraço com vista sobre o Atlântico, a praia e a avenida, um casal não faz mais nada a não ser apanhar o sol, a brisa e a boa vida.

Rés do chão de lojas de motivos balneares, bares e esplanadas que atravessam a estrada para o lado de areia, o passeio de calçada portuguesa, muita gente diferente, tão diferentemente vestida que todos parecem iguais.

Entre brinquedos e bolas de plástico, jornais e novelos, no areal, só as crianças e os velhos parecem fazer alguma coisa. O resto são toalhas e corpos répteis a apanhar sol, brisa e boa vida.

Fraco o narrador que descreve o que toda a gente conhece e reconhece com a palavra praia. Não fosse eu e nem o narrador saberia do homem que desceu as escadarias vestido como ninguém ali está, com passo como ninguém ali tem, atravessar entre os quarentões das toalhas, os velhos dos jornais e os meninos das bolas, e entrar determinado no mar de bandeira vermelha. 
O banheiro apitou, o banhista correu e o homem desapareceu.
- Haja quem o veja! Haja quem o salve! - gritavam os aflitos. 
O banheiro corria de um lado para o outro, as pessoas perguntavam e contavam umas às outras. Cabia-me a mim, ser testemunha central do acontecimento. 
Pensei: se aquele homem teve a coragem de enfrentar tamanha massa de água, porque diabo não hei-de eu enfrentar esta massa de gente que aposta nas teses da irresponsabilidade, do suicídio e do passado da cabeça?!
- Esse homem, meus caros, não foi incauto nem desistiu. Passou por mim, ali em cima, e disse-me com o olhar: vou emigrar para o Canadá!

Fui vítima de troça, senti que havia vontade de me deitarem ao mar. Ponto final.

2012. Dez quilómetros a sul encontrei uma praia, entre rochedos, daquelas que parecem que só existem porque existe um bar. Dispense-se o narrador porque só estorva. O que importa é que, juro que era ele, o homem que me serviu era aquele que há um ano atrás vi dado como desaparecido!

- O senhor veio para aqui a nado?!... Isso de atravessar o Atlântico tem que se lhe diga mas não é impossível!...

Um sorriso cheio e silencioso confirmou a cumplicidade. O meu filho disse que não era ele e que se riu porque me achou piada. Seria a primeira vez que alguém me achava piada.

- Não, meu filho, a história deste homem é uma lição de vida. Se vires que estás mal sabes o que deves fazer!?...Nada!... bla! bla! bla!... O problema tem de ser resolvido aqui, esta também é uma crise de oportunidades.
- Passaste-te?! – olhar reprovativo de pai velho – para o partido do governo?!
- Passaste-te?! Além do homem que queria emigrar para o Canadá e foi viver um pouco mais para sul, eu sou dos poucos que não estou passado! Sabes onde existe um restaurante com o nome Pata Negra que se trespasse?!

27 comentários:

salvoconduto disse...

Olha que era uma boa ideia essa dos restórante, imagina, um letreiro à entrada, "reservado o direito de admissão, laranjas aqui botam pé, emigrem pró Canadá ou então afoguem-se". Olha que freguesia não haveria de faltar, quem é que não gosta de uma refeição sossegada?

Abraço esfomeado.

Anónimo disse...

Uma lição de biologia com muito humor...
O professor coloca quatro lombrigas em quatro tubos de ensaio separados:
1. A primeira lombriga em álcool;
2. A segunda lombriga em fumo de cigarro;
3. A terceira em esperma;
4. A quarta em água mineral.
No dia seguinte o professor mostra aos alunos o resultado:
1. A primeira lombriga, em álcool, está morta;
2. A segunda, no fumo do cigarro, está morta;
3. A terceira, em esperma, está morta;
4. A quarta, em água mineral, é a única viva e saudável.
O professor comenta que é bastante nítido o que é prejudicial, e
pergunta à turma:
- O que podemos aprender desta experiência?
Logo responde o Joãozinho:
- Quem bebe, fuma e faz sexo NÃO tem lombrigas!
(Continuo a achar o Joãozinho um génio.)

Camolas disse...

Já compraste os bilhetes prá Festa?
Beijos ás moças, copos de vinho prós rapazes!

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
ecos
de
la
tarde
callada
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION
PATA NEGRA

CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE BAILANDO CON LOBOS, THE ARTIST, TITANIC SIÉNTEME DE CRIADAS Y SEÑORAS, FLOR DE PASCUA ENEMIGOS PUBLICOS HÁLITO DESAYUNO CON DIAMANTES TIFÓN PULP FICTION, ESTALLIDO MAMMA MIA,JEAN EYRE , TOQUE DE CANELA, STAR WARS,

José
Ramón...

José Lopes disse...

Pode ser que no Canadá a coisa resulte que por cá os restaurantes estão a afundar como o resto do rectângulo.
Cumps

Zé Povinho disse...

A nado ou a pé, se eu fosse mais novo dava o salto...
Abraço do Zé

do Zambujal disse...

Boa!
E não digo mais porque ainda te estrago com elogios.

Um abraço

maceta disse...

não é o país que é coxo, não é... mas são muitos os que lhe têm roído a alma...

abraço

cid simoes disse...

Vou guardar esta estória no frigorífico para contar no inverno junto da lareira ou do aparelho de ar-condicionado.

O Puma disse...

Ainda há espaço livre

neste coiso
Abraço

Anónimo disse...

Um homem entra no salão do barbeiro, e pergunta:
«Quanto tempo falta até chegar a minha vez?»
O barbeiro olha em volta do seu salão, e responde:
«Mais ou menos 2 horas!».
O homem sai.
Passam mais alguns dias e o mesmo homem volta à barbearia e pergunta:
«Quanto tempo falta até chegar a minha vez?»
O barbeiro olha de novo em volta do seu salão, e responde:
«Mais ou menos 3 horas!».
O homem sai.
Passa uma semana e o mesmo homem entra na barbearia e pergunta de novo:
«Quanto tempo demora até chegar a minha vez?»
O barbeiro olha em sua volta e responde:
«Mais ou menos 1 hora e meia!».
O homem sai.
O barbeiro vira-se para um seu amigo que se encontrava na barbearia e diz-lhe:
«Oh Paulo, faz-me só um favor! Segue aquele homem e vê para aonde ele vai. O gajo sempre que entra aqui, pergunta quanto tempo até a sua vez, mas nunca mais volta».
Uns minutos depois, Paulo regressa ao salão a rir histericamente.
O barbeiro curioso pergunta-lhe:
«Então? Onde é que ele vai depois daqui?»
«O tipo quando sai daqui vai p'ra tua casa!».

Compadre Alentejano disse...

Essa do "restórante" já foi chão que deu uvas... agora, é so fechar...
Abraço
Compadre Alentejano

Erectus ma non tropo. Ma allegro! disse...

Novos galhos da árvore genealógica humana acabam de ser descobertos. Uma equipa de Paleontólogos encontrou novos fósseis que, de acordo com eles, confirmam sua teoria que existiram mais duas espécies de hominídeos além da que é ancestral do ser humano moderno.
Uma equipe liderada por Meave Leakey, descobriu ossos faciais de uma criatura e maxilares de dois outros espécimes no Quénia. Isso levou os pesquisadores a concluir que o Homo erectus, considerado nosso ancestral direto, conviveu com outras espécies de hominídeos, e todos seriam aparentados entre si.
Em sua defesa, o grupo de Leakey diz que nenhum dos novos fósseis combina com o H. erectus. Segundo Meave, “eles têm um perfil muito distinto, logo têm que ser algo diferente”, ao descrever o estudo publicado na edição desta semana do periódico científico Nature.
As ossadas combinam, na verdade, com um crânio descoberto em 1972 por Meave e seu marido Richard, que sempre intrigou a comunidade científica. O fóssil, conhecido como 1470, não se enquadrava no que se sabia do Homo erectus, defendia o casal. Segundo eles, o rosto é reto demais, com um maxilar sem projeção. Inicialmente, ele foi datado como tendo 2,5 milhões de anos, e depois a datação foi corrigida para 2 milhões de anos.
A nova descoberta reforça a teoria de que se trata de que o 1470 se trata de uma espécie separada, afirma Fred Spoor, do Instituto Max Planck da Alemanha e coautor do estudo. As novas ossadas foram encontradas entre 2007 e 2009 a dez quilômetros de distância da região do Lago Turkana, onde foi encontrado o 1470. Então seriam duas espécies – Homo erectus e a espécie representada pelo 1470.
Mas a coisa se complica ainda mais. A equipe de Leakey afirma que outros fósseis antigos – além dos citados no novo estudo – não se encaixam nem com o erectus nem com o 1470. Eles teriam cabeças menores, e isso não seria porque são fêmeas, como seria de se supor. Por causa disso, a equipe diz que na verdade seria três espécies diferentes de hominídeos vivendo no Quénia entre 1,8 e 2 milhões de anos atrás. Seriam o Homo erectus, a espécie do 1470 e uma terceira. Segundo Meave, as duas novas espécies foram extintas há mais de um milhão de anos, sem deixar descendentes. “A evolução humana não é mais uma linha reta, como antes se acreditava”, disse Spoor.
As três espécies teriam vivido ao mesmo tempo e no mesmo lugar, mas provavelmente não interagiam muito, afirmou o cientista. Ainda assim, o leste africano teria sido “um lugar bem cheio”.
O que tornou tudo mais confuso foi o fato do grupo não querer nomear as supostas novas espécies, nem identificá-las com espécies de hominídeos já propostas, mas ainda não completamente estabelecidas.
As possibilidades seriam Homo rudolfensis– a qual o 1470 e seus semelhantes parecem pertencer – e o Homo habilis, onde os outros não-erectus se encaixam, disse a coautora Susan Anton, da New York University.
Mas Tim White, biólogo evolucionista da Universidade da Califórnia em Berkeley, e Mildred Wolporff, professora de antropologia da Universidade de Michigan, não estão convencidos. Eles dizem que a conclusão de Meave Leakey é muito grande para poucas provas.
Segundo White, o que a cientista fez é análogo a comparar o maxilar de uma ginasta nas Olímpiadas com a de um arremessador de peso, ignorar outros rostos e afirmar que os dois são de espécies diferentes. Já o paleoantropólogo do Lehman College em Nova York Eric Delson disse acreditar no estudo dos Leakeys, mas ressalta que as conclusões não serão definitivas até que se encontrem ossadas de ambos os sexos das espécies não- erectus. “É um período muito confuso,” disse.
[Está instalada a confusão. Então e eu: sou erectus ou não sou erectus. Claro que sou embora admita que já fui mais. Que saudades eu tenho dos meus vinte anos...]

M A R I A disse...

Majestade, se encontrar o tal restaurante, lembre-se de mim para o quadro de fucionários. Dizem que sei preparar um leitão e por a forno irrepreensivelmente. Cuide para que o forno seja bom e dará boa "bairrada".
Se não conseguir, também penso emigar.
Em Portugal impediram-me de trabalhar naquilo que no uso do meu direito a escolher uma profissão e pessoal condução de vida, escolhi fazer e sei fazer ( sem falsa modéstia com excelência ) desde os 11 anos que o escolhi e depois fui dedicando a vida em especializações sucessivas para o fazer o melhor possível.
Terei de ir fazê-lo no estrangeiro, e poderei ir avançando com negociações enquanto aguardo indemnização justa "pelo esbulho" à minha vida e por todos os prejuízos que sofreu em particular a minha família de mim dependente.

Desculpe, claro que estou a brincar, é só a rimar com o nosso
1º que manda a malta emigar.

Em todo o caso nunca seria para o Canadá :-) .

Um abraço meu Rei amigo, companheiro , também lhe desejo TUDO BOM! Beijinho amigo.

Maria

Manuel Silva não disse que disse...

E DIZ-SE AMIGA. QUEM TEM AMIGAS DESTAS DISPENSA INIMIGOS. ENTÃO ESTA MARIA, TODA ABRAÇOS, TODA BEIJINHOS, QUE PROPÕE ELA? ASSAR LEITÕES NO FORNO. E DIZ QUE A GABAM PELA COMPETÊNCIA NA ASSADURA. E A QUEM OFERECE ELA OS PRÉSTIMOS? PRECISAMENTE AO REI DOS LEITTÕES. QUE DEVE TER FICADO EM ESTADO DE CHOQUE, COITADO. E NÃO É PARA MENOS. É COMO FICARIA QUALQUER REI SE ALGUÉM SE DISPONIBILIZASSE PARA ESTURRICAR OS SEUS SÚBDITOS. CARAMBA, É PRECISO TER TOPETE!
Manuel Silva

M A R I A disse...

ahhhhhhhhh
Meu caro Manuel Silva, Maria com "Topete" e denso, graças a deus fui sempre bem servidinha por Deus nosso Senhor de cabelos na cabeça. Topete e sem Gel ! :-)

Quanto ao Rei, não se preocupe, que não há quem não ameace assá-lo a ele e a todos nós, neste circunstancial momento troikiano. Mas sua Majestade com as agruras dos assados lida bem. As terras do reino estão devidamente protegidas contra incêndios ou mesmo pequenos fogos prejudiciais e garantido o equilíbrio das espécies. Fique tranquilo, pode parecer que ameaço, mas na verdade não queimo e
se cheirou a esturro, é porque algo me correu inconscientemente mal :-) Brincadeiras com esta sorte de desgraça em que caiu grande parte do País, tão só e nada mais. Já que chorar ou desesperar não ajuda, aumenta as rugas do rosto e precipita a perda do cabelo,assim comprometendo a dignidade do TOPETE que o amigo simpaticamente notou. E pronto, se o Manuel for Padre , só pelo quanto escrevi já me pode dar a absolvição. Se não é olhe fica selado um aperto de mão :-)

Beijinho amigo Majestade (desculpe a complicação, adiante, sem mais emoção :-)

Maria

Zé Marreta disse...

Pelo aspecto do restaurante, tinhas que gastar muita massa. É melhor o Canadá.
Agora a sério, um colega meu de profissão acabou de abandonar o barco, entregou a semana passada a carta de demissão e arranca para a semana para Vancouver. Quando me perguntou o que achava, respondi-lhe que foi a melhor coisa que podia ter feito na vida, ia passar do cu da Europa para o 1º mundo, e logo para a cidade com melhor qualidade de vida do mundo!
Esquece o fast-food e aproveita que isto agora é melhor que nos anos 60, não precisas de ir a salto, podes ir a nado. E eles até agradecem.
Já me lembrei que os gajos devem ter na cartola um incentivo qualquer à emigração, estilo subsídio, cr+edito bonificado, ou isenções fiscais. Cheira-me...

Saudações!

Manuel Silva disse...

Ó minha cara Maria, “topete”, como muito bem sabe, tem muito que se lhe diga: pela rama diz respeito aos apêndices capilares mas se aprofundarmos a coisa lá aparece menção a ´ousadia` ou a ´atrevimento` . Confesso que foi ao Eça, em “Os Maias”, que foi buscar o ´É preciso ter topete` e não creio que o Escritor se estivesse a referir à trunfa de alguém.
Como não sou padre não posso não a posso absolver (de quê?) mas tenho enorme prazer em lhe apertar a mão. E deixe que lhe diga como apreciei a forma como reagiu ao meu anterior comentário. Que era uma brincadeira a que respondeu de forma superior.
Manuel Silva

Pata Negra disse...

Quem foi o fanático de pópós que assinalou que este post é uma porcaria???!!!

Manuel e Maria, é tão bom vê-los a (des)entenderem-se!

Obrigado a todos os comentadores do reino e respectivas famílias

Manuel Silva, lui même, disse...

Fanático Dos Pópós (FDP para os inimigos) só conheço um: Rui Rio presidente da C.M. do Porto. Foi esse gajo que disse ´que este post é uma porcaria???!!!`. Grandessíssimo FDP!!!
Obrigado, Pata Negra, pela menção que fez ao Manuel. Foi uma honra. Se me permite atrevo-me a dar-lhe um conselho: trate bem a Maria. Os seus comentários são únicos, reveladores duma sensibilidade, duma cultura e dum sentido de humor ímpares.
Manuel Silva
P.S. Agora não lhe vá contar aquilo que eu disse. É mulher, logo vaidosa. Depois ninguém a atura.
M.S.

M A R I A disse...

:-D

Obrigado pela simpatia das suas palavras Manuel.
Acredite, mulher, mas não VAIDOSA,
um tantinho vaidosinha, que uma mulher sem uma pitadinha de vaidade é como um pão ( mesmo que quente) sem pitadinha de sal .

Verdade ?!... abraço.

Majestade, um beijinho amigo.

Maria

Cícero disse...

O Manuel e a Maria estão a entender-se. Haja Deus, já que o Manuel não é padre.

Manuel Silva disse...

Ó Cícero, nunca ouviste dizer que "Entre Maria e Manel não metas a colhel"? Não? Eu também não, inventei agora, derrepentemente. Além disso, a Maria e eu somos adultos e responsáveis e sabêmo-nos comportar.
Man(u)el Silva

Anónimo disse...

Este Blog é um espanto! Viva o Rei!!

M A R I A disse...

Caríssimo Cícero,

Será essa a 5ª Catalinária ?
E só entre nós, quem é a vítima ? Quem deverá deixar o Reino desta vez?

:-)

"Senatus Consultum de Re Publica Defendenda", contudo há que começar por distinguir a causa pública da privada e já agora quem é o distinto comentador Manuel Silva, salvo seja parente do outro Silva, parecer ser da nossa Gente, mas o Cícero é que faz as leis . Eu venho cá por o que escreve o Rei. :-)Valha-lhe Deus:-)

Manuel Silva disse...

De facto sou parente do outro Silva: o Silva dos Plásticos. Evidentemente que conhecem o Silva dos Plásticos? Claro, eu já sabia, quem é que não o conhece. Esse meu tio é danado. Conhece toda a gente e toda a gente o conhece!
A propósito: eu não conheço a Maria. Quero dizer, não a conheço pessoalmente, percebem? Tudo o que sei dela é pelos comentários que leio no Rei, por outros que encontro noutros blogs e, claro, pelo que leio no seu blog. E gosto do que escreve e como escreve. Só isso...
Manuel Silva

M A R I A disse...

Caro Manuel, também não tenho o prazer de conhecer o seu ilustre parente, mas agradeço a simpatia com que se me dirige e ao que escrevo. Quem vem por bem até nós, é sempre bem vindo.
Eu penso assim.
Já dizia com tanta sabedoria "trás outro amigo também " É sempre bom ter amigos mesmo num reino como este, de puro oiro de lei. Temos algo em comum : com nossas diferenças ambos estimamos a escrita do Rei. Um abraço.