Terceiro parágrafo
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Papai Noel - filho da puta
Terceiro parágrafo
domingo, 28 de dezembro de 2008
O Libertário
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Momentos de Natal

Um Natal tinto e tal...
Vou para uma casa de terra batida com uma chaminé que fuma muito mal e onde faz frio e tal... Lá o Menino é Rei e eu sou o Pai Natal... Tudo boas famílias que cantam, bebem e riem... Se, no meio das quatro batatas, do molho de couves e do azeite, me aparecer um naco de bacalhau salgado, vou acabar por beber um copo a mais... e tal...
Um verdadeiro Natal
É apenas uma fotografia de Natal de Gregory Colbert. Apenas?!...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Leitão à sexta

Atribuio da Insígnia da Ordem do Comentador da Semana Tinha decidido que, por cortesia, este senhor seria o último agraciado com a Ordem do Comentador. Isto, porque a cortesia da "imagem da insígnia" é obra da sua obra. Acontece que mudei de ideias, podia estar a ser injusto ou mal entendido. Assim sendo, pelos seus curtos e incisivos comentários - consentâneos com os seus curtos e incisivos posts, quer em palavras quer em desenhos - pela sua simpatia e dedicação à corte, o fidalgo Polidor da Caixa de Pregos é desde há muito merecedor desta Ordem que, desta forma, agora se lhe concede.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Mais um pedaço de mim
A esse amigo devo a oportunidade do convívio com um homem generoso, inteligente e empreendedor; devo a oportunidade de ter passado parte da minha juventude num ambiente de festa, de música e de excesso; devo a oportunidade da minha independência económica e do que pude fazer com ela.
O Amigo, como muitos da sua geração, encontrou na França dos anos sessenta o caminho para se fazer a uma vida que, dificilmente, realizaria em Portugal. Por lá se fez músico e criou o conjunto musical The Kwent’s que se viria a tornar conhecido entre a comunidade portuguesa de Paris.
Já não vinha a Portugal há cerca de 10 anos quando, num Verão ainda com cheiro a Abril, vem com a sua banda actuar em algumas festas da região. A “digressão” foi uma revelação. Música portuguesa, brasileira, francesa, anglo-saxónica, compunham um repertório que, facilmente, fez sucesso no meio. No ano seguinte voltaram e repetiu-se a receptividade.
Os tempos de esperança que por cá se viviam e o clima de entusiasmo que se criou à volta dos The Kwent’s levaram o Amigo a decidir regressar definitivamente à sua terra com a sua família. No final dos anos setenta é um homem com uma actividade imparável. Com músicos locais reúne uma nova formação para o seu conjunto, transforma a sua casa num salão de festas, revela a sua faceta de homem de sete ofícios, reclama melhores condições para a sua terrinha, ajuda tudo e todos, vive rodeado de amigos.
É nesta altura que sou convidado para fazer parte do “conjunto dos putos” – assim era conhecida a segunda formação que assegurava os intervalos das actuações do grupo adulto e que tinha como atracção principal as qualidades musicais do seu filho de 12 anos. Não tardou que tomássemos o lugar da banda sénior. Seguiram-se os sete anos – com quase mil actuações anotadas na agenda que ainda guardo - em que privei de perto com ele, na sua vida familiar, em longas viagens, em arraiais, casamentos, bailaricos, palcos, trabalhos e sarilhos.
A sua casa foi, durante esse tempo, um autêntico centro recreativo e cultural, frequentado por velhos e novos, por forasteiros de ocasião e malta assídua, por músicos e curiosos de toda a espécie. A casa era de todos, o bar estava aberto até haver assunto, todos podiam tocar bateria, viola ou cantar, havia sempre música ao vivo, jogos, “cinema super 8”, dançava-se, falava-se de tudo e, às vezes, também havia porrada.
Deixo aqui este testemunho porque entendo que, mais de que recordar, importa registar as oportunidades e as mãos que este Homem ofereceu aos que o rodeavam.
Polémico, envolto num percurso de vida passional conturbada, traído pelos negócios e pela saúde, chegou ao fim agora e assim. Costumava dizer que gostaria que o seu funeral fosse uma festa com músicos a tocar “blues”, não o foi mas não esqueci esse seu desejo nem o esquecerei a ele - O Amigo dos blues.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Salvem os ricos
Um canção doce demais para o momento. Nem um nome?! Nem um palavrão?!
Nha! Isto é só para enganar a dor! Cá para mim isto é tudo gente que tem dinheiro no banco!
sábado, 13 de dezembro de 2008
Um Natal especial
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Leitão à sexta

Ficar para último pode ser porco mas...
Atribuio da Insígnia da Ordem do Comentador

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
O ciclo político

terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Bom dia!?
domingo, 7 de dezembro de 2008
Rapazes da mesma colheita
Por isso mesmo, hoje foi dia de chá. Só homens, pois então! Não temos culpa das nascidas não terem frequentado a mesma classe, não terem dado o nome para a tropa nem de usufruírem dos mesmos gostos de galhofa.
Mas que mania a minha! Que interessa este acontecimento aos meus leitores? Para quê contar? Contar o quê? Qualquer dia ainda sabem mais de mim do que eu próprio sei!
Foi um passeio de passear, de comer, de beber, de contar, de recordar mas, sobretudo, foi um momento de voltar a ser - parece que ainda foi ontem! E foi, ontem mesmo, foi outra vez um ontem de há muitos anos. Vivas são as árvores que mantêm as raízes.
Por isso mesmo, hoje foi dia de chá.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Leitão à sexta

Atribuio da Insígnia da Ordem do Comentador da Semana
Quando me surgiu este nome de blogue e de bloguista julguei que iria encontrar um sítio cheio de cachaporras, manguitos, Bordalos e Vilhenas. Afinal, vim a encontrar, um Senhor Zé, do Povo, culto, crítico e informado. Os seus comentários são contidos mas audazes, as suas passagens nos salões da corte são dignas de elogio, reconhecimento e aclamação. Insígnia justamente atribuída ao Zé Povinho que por aqui abunda na sua faceta mais recomendável.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
União dos Políticos e Banqueiros
Para a pobreza e para a riqueza não seremos o Brasil. Para o mal e para o bem não teremos uma democracia como a do Brasil. Por medo da censura, do desemprego ou da prisão, deixo à imaginação de cada um a substituição dos rostos - afinal de contas ainda não chegámos ao Brasil! De resto, mais senado menos senado, mais Brasília, menos Lisboa, a merda é irmã.