É realmente linda esta sua história! Gosto muito em geral da sua escrita, mas gosto especialmente do modo como escreve e descreve sentimentos, emoções, como revela os seus laços... Lida pelo LGuilherme pareceu viva, como se cada parágrafo abrisse uma janela sobre o lugar da narração e a alma dos seus intervenientes . Parabéns para si pela escrita , mas também, pela opção, e representação, à Antena1. Excelente o programa que juntou o BOM e o ÓPTIMO...
Vª Majestade é o óptimo :-)
Um beijinho amigo Um beijinho à Antena1 que muito inteligentemente referencia o valor cultural das Raízes de um Povo e espelha o brilho desse Valor!
esta tua história, é por demais representativa de uma época em que se viveu miseravelmente, bem o sei, pelo que cheguei a ouvir dizer à minha mãe! Ela, que aos oito anos de idade, deixou a escola para ir trabalhar e assim poder ajudar no sustento da família! Se comparada com a minha mãe até parece que eu tive tudo, apesar de ter tido tão pouco!
Em tempos que já lá vão, quando eu era apenas uma menina, também quis comprar uma carteira, mas o meu pai esgrimiu todos os argumentos de que se lembrou, para me demover de tal intenção. Um deles, foi o reparo de que eu iria ficar com uma carteira linda e cor-de-rosa, mas também ficaria sem nada para lhe meter dentro! Não cheguei a comprar a carteira, só para fazer a vontade do meu pai, de quem tanto gostava, contudo, não me foi fácil esquecê-la! Era tão bonita, teria gostado tanto que fosse minha, para poder olhar para ela, ao menos isso! Um beijinho.
Rei Os meus cumprimentos, é uma história escrita com veias e artérias de alguém que como eu certamente se animou em família à volta de uma fogueira no inverno, na época em que não tínhamos net, mas tínhamos uns aos outros... O texto é abrilhantado pela voz do Miguel Guilherme que muito aprecio, e encerra gloriosamente nessa visão de sentidos emotiva que trás cativa à sua escrita a minha amiga Maria, através de quem, em boa hora, conheci e acedi a este espaço. Bono, veramente. Os meus cumprimentos
De forma alguma quero monopolizar este espaço,mas gostaria de perguntar se é possível obter cópia do ficheiro de som com esta história. Ela é realmente tão feliz, quer no cómico, quer no dramático. Só de imaginar a velha coxa e solteirinha fugindo ao comboio, a alma do maquinista de bom sangue e do sol a espreitar os oitenta e tantos anos da madrinha... Realmente é fantástica toda a construção e estrutura do texto equilibrando esse lado humano, próximo, afectivo, com umas tiradas de comicidade que só do seu sentido de humor muito peculiar podem provir. Pois... o fim da história... deste nem se fala... Eu fiquei francamente deslumbrada com a audição do texto e se pudesse fazia cópia para mim. Senão , farei mais umas visitinhas ao post, de vez em quando ... Mas... eu teria preferido comer as laranjas à carteira. Fazia a festa da laranjada. :-) Desculpe a tomada de espaço.
A beleza dos retratos, escritos com a ternura de quem sabe escutar e sentir o que os mais velhos contam. Tempos duros aqueles, tempos difíceis, mas.. a alegria de poder comprar a mala e felicidade de contar o episódio a quem quer ouvi-lo. Comovente Majestade, uma vez mais, uma história com gente lá dentro. Parabéns. Um grande abraço
A D. Júlia Bernarda e as laranjas que se transformaram na carteira. A simplicidade da narrativa e o retrato bem tirado a realidades que com a idade vamos reparando com cada vez maior atenção. O João Rato em forma, justificando o título de Majestade. Abraço do Zé, recém chegado da tourada do Pinho.
Mau! Outra história devida na Antena 1?! Mas então também tens uma participação na estação estatal, ou estás a preparar alguma OPA suína? No fim da história ouvi falar em laranjas... Ui!
Agora mais a brincar, a sério digo, gostei sinceramente da estória de vida. Já lhes enviaste alguma do "Quarto", principalmente daquela parte que a gente sabe?...
Saudações radiofónicas do Marreta. De um Marreta que não dispensa a Antena 1! Viva a rádio estatal! Viva a RDP!
10 comentários:
É realmente linda esta sua história!
Gosto muito em geral da sua escrita, mas gosto especialmente do modo como escreve e descreve sentimentos, emoções, como revela os seus laços...
Lida pelo LGuilherme pareceu viva, como se cada parágrafo abrisse uma janela sobre o lugar da narração e a alma dos seus intervenientes .
Parabéns para si pela escrita , mas também, pela opção, e representação, à Antena1.
Excelente o programa que juntou o BOM e o ÓPTIMO...
Vª Majestade é o óptimo
:-)
Um beijinho amigo
Um beijinho à Antena1 que muito inteligentemente referencia o valor cultural das Raízes de um Povo e espelha o brilho desse Valor!
Também eu fiquei com a Bernarda e teso como ela...
Olá Majestade,
esta tua história, é por demais representativa de uma época em que se viveu miseravelmente, bem o sei, pelo que cheguei a ouvir dizer à minha mãe! Ela, que aos oito anos de idade, deixou a escola para ir trabalhar e assim poder ajudar no sustento da família! Se comparada com a minha mãe até parece que eu tive tudo, apesar de ter tido tão pouco!
Em tempos que já lá vão, quando eu era apenas uma menina, também quis comprar uma carteira, mas o meu pai esgrimiu todos os argumentos de que se lembrou, para me demover de tal intenção. Um deles, foi o reparo de que eu iria ficar com uma carteira linda e cor-de-rosa, mas também ficaria sem nada para lhe meter dentro! Não cheguei a comprar a carteira, só para fazer a vontade do meu pai, de quem tanto gostava, contudo, não me foi fácil esquecê-la! Era tão bonita, teria gostado tanto que fosse minha, para poder olhar para ela, ao menos isso!
Um beijinho.
Rei
Os meus cumprimentos, é uma história escrita com veias e artérias de alguém que como eu certamente se animou em família à volta de uma fogueira no inverno, na época em que não tínhamos net, mas tínhamos uns aos outros...
O texto é abrilhantado pela voz do Miguel Guilherme que muito aprecio, e encerra gloriosamente nessa visão de sentidos emotiva que trás cativa à sua escrita a minha amiga Maria, através de quem, em boa hora, conheci e acedi a este espaço.
Bono, veramente.
Os meus cumprimentos
De forma alguma quero monopolizar este espaço,mas gostaria de perguntar se é possível obter cópia do ficheiro de som com esta história.
Ela é realmente tão feliz, quer no cómico, quer no dramático.
Só de imaginar a velha coxa e solteirinha fugindo ao comboio, a alma do maquinista de bom sangue e do sol a espreitar os oitenta e tantos anos da madrinha...
Realmente é fantástica toda a construção e estrutura do texto equilibrando esse lado humano, próximo, afectivo, com umas tiradas de comicidade que só do seu sentido de humor muito peculiar podem provir.
Pois...
o fim da história...
deste nem se fala...
Eu fiquei francamente deslumbrada com a audição do texto e se pudesse fazia cópia para mim.
Senão , farei mais umas visitinhas ao post, de vez em quando ...
Mas...
eu teria preferido comer as laranjas à carteira. Fazia a festa da laranjada.
:-)
Desculpe a tomada de espaço.
Parabéns. Beijinhos.
Maria
D. Pata...
só podia ser mais um "retrato" de quem sabe traçar a prosa...
abraço e parabens
A beleza dos retratos, escritos com a ternura de quem sabe escutar e sentir o que os mais velhos contam.
Tempos duros aqueles, tempos difíceis, mas.. a alegria de poder comprar a mala e felicidade de contar o episódio a quem quer ouvi-lo.
Comovente Majestade, uma vez mais, uma história com gente lá dentro.
Parabéns.
Um grande abraço
A D. Júlia Bernarda e as laranjas que se transformaram na carteira. A simplicidade da narrativa e o retrato bem tirado a realidades que com a idade vamos reparando com cada vez maior atenção.
O João Rato em forma, justificando o título de Majestade.
Abraço do Zé, recém chegado da tourada do Pinho.
Mau! Outra história devida na Antena 1?! Mas então também tens uma participação na estação estatal, ou estás a preparar alguma OPA suína? No fim da história ouvi falar em laranjas...
Ui!
Agora mais a brincar, a sério digo, gostei sinceramente da estória de vida. Já lhes enviaste alguma do "Quarto", principalmente daquela parte que a gente sabe?...
Saudações radiofónicas do Marreta. De um Marreta que não dispensa a Antena 1! Viva a rádio estatal! Viva a RDP!
Adorei!
Magestade devia escrever um livrinho com estas e outras histórias.
Beijokas
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