sexta-feira, 17 de junho de 2011

Para a praia e em força

A empresa da ponte declarou insolvência e a obra está parada. No resto do terreno não se calam os cilindros, caterpillos, giratórias, escavadores,  camionetas. São seis da madrugada. Não dormi nada por solidariedade com os trabalhadores da estrada.  Estão a trabalhar vinte e quatro horas por dia como se fosse uma festa. É uma alegria! Estou grato por estarem a fazer uma estrada à minha porta, no lugar onde antes era a minha horta. Vai servir-nos para chegarmos mais depressa à praia.
Só não percebo porque tem de ser feita tão depressa. Têm pressa de ter falta de trabalho?! Têm medo de haver falta de dinheiro?! A falta da estrada não é assim tanta e já não vai servir esta época balnear!
E para a seguinte vamos lá ver como estará o preço do gasóleo e se não haverá já portagens nos caminhos de cabras.
Vá lá, aguentem os motores, prolonguem o emprego, arrastem o capital! Dormir é um dever e um direito! Temos tempo!

8 comentários:

Anónimo disse...

E o mais grave nem é isso. Já viste a quantidade de dioxido de carbono, monóxido de carbono e outros carbonos, enxofre e etc que te vão despejar nas couves, alfaces, pepinos e rebentos de soja?

Saudações do Zé Marreta.

José Lopes disse...

A estrada pelos vistos nem dá para escoar a produção do sítio, caramba. Cumps

opolidor disse...

isso... trabalhar com a dose certa porque amanhã pode não haver músculo para continuar...

abraço

antonio ganhão disse...

Temos governo novo e o Catroga ficou de fora, alegra-te.

do Zambujal (a caminho) disse...

No regresso "a casa" abri a televisão e entraram-me por aquela janela dentro programas ditos de humor... Nem um sorriso, um sorrisozinho, me despertaram. Continuei de humor adormecido.
Eis senão quando venho aqui e apanho com estes dois textos que me fizeram chorar a/e rir.
E as águas que verti não eram de cera fundida...

Obrigado, um abraço

Camilo disse...

Animem-se... isto agora ... vai mudar!!!

Zé Povinho disse...

Eu acho que as coisas vão mudar, só que temo que seja para pior. Trabalho? Penso que é bem que será ainda bem mais escasso nos próximos dois anos, mas isso sou eu a matutar!...
Abraço do Zé

Anónimo disse...

Mas quem é falou em tabalho? Isso é para escravos. Empregos. Empregos é que é bom. Desde que não dêem trabalho, claro.