Já todos leram um livro pela segunda vez, voltaram a ver um filme, um espectáculo, um castelo, uma novela, experimentaram pela segunda vez uma relação. Às vezes é melhor do que a primeira vez, às vezes desilude, às vezes é porque calha ou porque convém mas é sempre porque lhe deu da primeira vez algum prazer ou também porque não se encontra nada novo para fazer. E aqui estou eu à volta das palavras tentando, em vão, ter alguma coisa de novo para dizer. Só me saem rimas de desgarrada de adega: "er"... ´ão"... e só não me sai "inha" porque repeti muitas vezes as leituras de certos poetas que desrimam para acertar. Nadinha, nadão me ocorre, tantos são os estímulos, tantos os temas, tantas as razões, paixões, raivas, motivos, motivações e tão pouca é a pachorra, o espírito, o tempo!... E também o tempo, os tempos não ajudam!... Costumo dizer que perdi o estado de poesia! Inspiração?! Não! Que é isso!? Expiração! Isso sim! Vou expirar! Não! Já expirei!
Serve a presente lengalenga para enquadrar a reposição da saga o Quarto; e os motivos são: por impulso, por conveniência, por vontade, porque apetece, para preencher um vazio, um nu, cá por coisas!... Por outras coisas vou manter os comentários da primeira edição!
Aos velhos leitores, desculpas esfarrapadas! Aos novos leitores, passem bem... por aqui, no post abaixo: (dois pontos)
5 comentários:
vou buscar os óculos...
abraço
Nunca te arrependes
A velhice toca-nos a todos e a nostalgia também... venha lá a reedição.
O caruncho também ataca por estas bandas e por vezes também sai um enlatado, só que por cá não há contos que arte não chega a tanto.
É sempre bom recordar, e afinal até é de gente da minha terra, eheheh.
Abraço do Zé
Bem pensado, vou gostar imenso de reler, um beijinho amigo.
Maria
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