No dia do Pai , lembro-me dos que não têm pai.
No dia da Mãe, lembro-me dos que não têm mãe.
No dia da Mulher, lembro-me dos homens.
No dia dos Animais, lembro-me dos homens.
No dia da Árvore, lembro-me dos homens e dos ninhos.
No dia da Água, lembro-me do vinho.
No dia Sem Carros, lembro-me dos cavalos.
No dia do Não Fumador, lembro-me de fumar.
No dia do Consumidor, lembro-me do Continente.
No dia da Europa, lembro-me de África.
No dia de Portugal, lembro-me dos que não são portugueses.
No dia de Camões, lembro-me de Bocage.
No dia da Liberdade, lembro-me da prisão.
No dia do Trabalhador, lembro-me dos desempregados.
No dia da Defesa, lembro-me dos meus dezoito aninhos.
No dia das Mentiras, lembro-me do primeiro ministro.
No dia de Todos os Santos, lembro-me de todo o povo.
No dia de Natal, lembro-me do Ano Novo.
No dia da República, lembro-me do Rei.
No dia de Reis, lembro-me do Rei dos Leitões
No dia dos namorados, lembro-me dos que não têm namorada.
Mas a verdade é que geralmente não me lembro de nada.
A não ser quando tenho comichão mas costas:
- O amor chega aqui!
- Só se me disseres que dia foi ontem!...
- Segunda-feira!
- Dia de Portugal!...
Qual dos dois o melhor!... A idade não perdoa!
Imagem desviada do Zé Povinho
9 comentários:
Já... tão bacorinho!
Deves estar mas é a gozar comigo.
Um abraço
do Zambujal (quere-se dezer...)
Li outra vez e ainda estou a rir...
e aproveito para pôr um sinal de interrogação, não nas costas mas depois do já. Assim:
Já?... tão bacorinho!
Outro abraço
do Zambujal (ainda não mas quase)
Uma gamela? E quem não quer? Agora que Sócrates vai lá ser mantido por mais uns tempos, por aqueles que clamam pelo seu fim.
Venha a gamela que bácoros somos todos.
Nesta chafurdice em que se transformou o país (político), nada como tentar arranjar uma gamela para se receber a lavadura que cai em troco dos favores e dos fechar de olhos que ainda rendem.
Abraço do Zé, por enquanto português.
no dia de Portugal lembro-me do Portugal ( era o apelido do gajo).
fui tão rápido que fiz enter e saíu anónimo...
No dia do Alzheimer... lembro-me de tudo!
Abraços e lembranças!
Eu também já vou trocando umas coisas, mas porque ainda não me ofereceram nenhuma gamela, lá vou barafustando contra quem está do lado de lá da cerca.
Cumps
É espantoso! Li os comentários e reparei que ninguém se deteve no essencial: no suficientemente suspeito sinal nas costas do Pata Negra que merece ser vigiado pela esposa.
Amigo Pata Negra, desejo sinceramente que não seja nada. Já basta o que basta.
Um abraço amigo
JFrade
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